Sexo frágil? Tem certeza? Acho que não, viu?

A não ser que ser "frágil" seja manter a delicadeza e continuar sentimental ao executar tarefas brutas. Lutar e vencer o direito de estudar e o direito ao voto, emancipar-se da imagem impotente e limitada que criaram,  ter garra para conseguir direitos que homens ganham no berço. Se isso é ser do "sexo frágil" então eu concordo.

Cabe às mulheres e somente à elas o poder da gestação. A capacidade do parto. A virtude de ser MÃE. E isso já é mais do que suficiente para provar a característica mais maciça da mulher: a força. Força física e principalmente psicológica, para criar, não somente procriar. Fazer meninos se transformarem em grandes homens, e meninas em mulheres. Ser eternamente devedora de carinho, atenção e amor para com seus filhos. Ter responsabilidade social, ao transmitir valores e princípios. 

Não comece a pensar que é ruim ser mulher, pois não é. Temos autorização científica para liberar emoções presas ou acumuladas, para comer chocolate e até chorar. É como uma lei universal, todo ser humano respeita, pode mudar de nome, de lugar para lugar, mas você sabe que estou falando da TPM. Período de descarte. Esperamos o mês inteiro para esse momento, alguns dias, mas quem vai reclamar? Ninguém pode, é comprovado cientificamente. (E que fique bem claro, que tal lei é respeitada por todos os sexos e todas suas variações.)

Outro aspecto positivo é a vaidade. É quase obrigação, praticamente uma regra, mulher vaidosa. Até as que se julgam fora desse aspecto, ao acordar arrumam os cabelos que eu sei! E podemos fazer isso sem o risco de sermos julgadas. Pobres homens, não podem usar chapinha que são tachados de gays e/ou afins. Afinal, aquela ferramenta pode definir o apetite sexual de alguém?

As vezes me pego sentindo uma ponta de inveja branca de algumas facilidades masculinas, mas aí eu lembro "Opa! Eu sou mulher! Não preciso que as coisas sejam sempre fáceis, nasci pra lutar". E então, nasce novamente aquele "ataque de pena" dos homens... Coitadinhos, gente!

Somos vítimas do "Machismo" e displicentes com o "Feminismo" e tudo se deve ao "Cavalheirismo". Calma, vou explicar, é que com tantos ataques "machistas" que recebemos diariamente, perdemos todo nosso tempo lamentando a falta de bom senso do sexo oposto, enquanto o movimento "Feminista" esta aí, de portas abertas para nos abrigar numa psicologia de total independência. Mas como é de se imaginar, pelo fato do movimento "feminista" estar tomado de mulheres, então é muito sério, justo e focado. Para participar e se rotular, deve ser "8 ou 80", nada de "mimimi". E o lado bom dos homens (não a maioria, diga-se de passagem) é que em alguns o "machismo" perde a vez pro "cavalheirismo". 

Venhamos e convenhamos, um homem bem educado, companheiro, nobre, inteligente, cortês, romântico e de carne e osso, faz qualquer uma virar "mulherzinha" de verdade...

Passo então a acreditar que ser mulher é uma dádiva. É quase uma questão hormonal, mas mulheres possuem o poder da sedução, encantos, sentimentos nobres, equilíbrio e muito mais, desde o berço. 

Somos lembradas e associadas com vitórias históricas. Assistimos dons insubstituíveis com a culinária, organização e com o lar. Fazemos o lar, somos o lar. Em troca de carinho, respeito, união... Por uma família.

Somos uma peça importante no universo, nem melhor nem pior, apenas fundamental. Ou existe alguma peça mais importante num quebra-cabeça?! Como todos sabem, qualquer peça é importante, todas fazem falta, por menor e mais simples que pareça. Assim é uma mulher.

Por fim, acredito que uma das diferenças mais bonitas em ser uma mulher, é poder ser comparada com coisas únicas. Como: flores, estrelas, poesias, sentimentos e até a perfeição!

Longe de mim, dizer que as mulheres são perfeitas. Não! Mas o que é verdadeiramente perfeito, criou a mulher!

Para: mulheres de cabelos longos ou curtos, claro ou escuros, peles brancas ou negras, olhos castanhos ou azuis, das mais altas ou mais baixas, das gordinhas ou magricelas, de saia ou vestido, sorrindo ou chorando, ricas ou pobres, saudáveis ou doentes, ouvintes ou surdas, com deficiência ou não, brasileiras ou não. Para todos os seres humanos do SEXO FRÁGIL, frágil de brutalidade, machismo e violência...